domingo, 17 de março de 2013

Horror math

6 meses.
Desses, 5 de terapia.
3 crises de pânico.
11 kgs perdidos.
8 shots de tequila numa noite.
Uma noite: a pior de toda a minha vida.
Inúmeras noites mal dormidas.
Inúmeras lágrimas e choros repentinos.
E uma resolução: foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

eu e a minha pequena.

Jogo só de dois.



Chega logo domingo pra eu ver Camelo. Esse lindo. :)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

10 coisas que eu deveria fazer e não faço


1. Ler mais. Tenho tantos livros inacabados, tantos livros que comprei e não li que fico com vergonha (e raiva) de mim mesma.
2. Dormir num horário apropriado. Nem sempre eu respeito meu sono, às vezes deixo ele passar e daí a insônia bate. (como estou fazendo agora)
3. Arrumar o meu armário slash quarto slash cama. Tá uma zona, só faltam as putas. 
4. Ser organizada. De maneira nenhuma não consigo fazer isso. Não sei nem por onde começar.
5. Parar de roer unha. Faço isso desde que me conheço por gente e SIMPLESMENTE NUNCA CONSEGUI PARAR.
6. Desenhar mais. Sinceramente eu gosto muito, mas muito de desenhar. E eu não faço.
7. Ligar para os amigos que quase não falo. Eu me afastei, eu sei. Desculpa. =(
8. Tacar o foda-se. Não consigo apreciar a arte do desapego.
9. Guardar dinheiro pra fazer minhas tatuagens. Tou cansada de só colocar na lista, salvar desenhos e nunca fazer. E ficar branca.  
10. Aprender francês, melhorar o inglês, estudar gramática. Je ne parle pas français, ma français c'est trés bizarre. Je ne parle pas anglais aussi.


*Eu encontrei mais algumas coisas que eu deveria fazer e não faço, mas vamos deixar 10 e respeitar a lista.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Until the very end


Hoje, dia 15 de julho de 2011, 03h42 da manhã no Brasil. Não consigo dormir, estou ansiosa demais, com um sentimento de falta, os olhos ardendo de chorar.
Hoje me senti como há muito, mas muito tempo não me sentia assim, desde os meus 14 anos. Uma ansiedade de esperar por algo que você ama, que você idolatra, acontecer.
Harry Potter me deu amigos (amigos de verdade, com quem eu falo até hoje), me deu assunto para ser discutido, angariei ainda mais paixão pelos meus queridos e amados livros, meu companheiros de horas aflitas, de fantasia, de recolhimento, para os quais me tranquei em suas histórias para poder sair da realidade amarga da vida.
Tia Jô me fez crer no amor, na amizade, na lealdade e teve uma grande missão, que foi levar uma geração inteira às páginas de livros, para que pudessem amá-los e aprender com eles. Eu fui uma de suas pupilas. Eu me apaixonei pelos livros, pela boa escrita, pela interpretação de texto. É isso que amo fazer, é isso que sei fazer.

E agora, neste momento em que escrevo isso, eu estou com uma sensação de vazio horrível. Porque acabou esse sentimento de ansiedade, de idolatria. Acabou uma era, a Era Potter. E com isso vem o desfecho da minha fase adulta.
Mesmo tia Jô falando "Hogwarts will always be there to welcome you home", eu não consigo não parar de pensar na minha vida pós HP.
Eu vou dormir, porque eu precisava desabafar e registrar esse momento que é e foi único na minha vida.
Until de very end.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

dulce viento

Perdi a conta de quantas vezes já vi esse vídeo. Num dia ensolarado à tarde com uma música boa assim, te quiero.

Devendra Banhart at Rainbow House from Oliver Peoples on Vimeo.

domingo, 31 de outubro de 2010

< / outubro >.



Esse maldito foi o mês mais longo do ano. 5 sextas, 5 sábados e 5 domingos. O pior mês.
Vem, novembro, me abraça, porque tá foda.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Santo Paulo



Aportei nesta selva dia 13 de setembro de 2010, sem saber o que me esperava. Só sei que vim. Vim atrás de uma nova oportunidade de emprego, de pessoas novas, de experiências novas. Disseram-me que eu era louca: "eu não teria a coragem que você tem". Cortei o coração da minha mãe, dos meus familiares a quem deixei no sul. Mas, chegou a hora de me virar com as próprias pernas, foi uma escolha que fiz. Tenho 21 anos (quase fazendo 22) e minha gana de descobrir novas sensações, lugares, cheiros cores e sabores é imensa.
São Paulo te proporciona isso, sem dúvida. Mas, nesses quase 2 meses de convivência com o Paulo, percebi que as pessoas aqui são sisudas e desconfiadas. E São Paulo te engole, isso se você não enlouquecer antes. É sério! Encontrei por aqui muitas pessoas loucas, insanas mesmo. Te tratam mal, surtam por coisas absurdas. Uma selva de loucos.
Como disse, São Paulo te proporciona coisas inimagináveis: desde shows internacionais até um tio vendendo porta-moedas de porquinhos de madeira (?).
Confesso que sinto falta do calor das pessoas do sul, calor humano, pessoas que se importam com você, que sabem o que você está pensando ou que se importam com a sua história - com a história que você conta, com as coisas que você carrega na sua mala imaginária.
Aqui, todos se preocupam com o seu umbigo e arquitetar um modo de mostrá-lo para o mundo.
Sinto falta das conversas de madrugada, das risadas num bar qualquer (aquele que é horrível, mas você vai pelas lembranças), das ruas livres e limpas, de não ter mendigos e pessoas feias ou mal encaradas, das caminhadas ao léu de madrugada.
Sim, estou numa nova fase, numa fase de adaptação. Mas sempre fui avessa às mudanças. Sempre me traziam dor, saudades, adaptação. Não gosto, odeio.
Talvez, daqui alguns meses, quando eu ler este post, eu veja que é tudo bobagem. Que não é bem assim.
Uma coisa eu sei dessa vida: tudo muda - as opiniões, os gostos, as estações, os anos, as pessoas.
Eu tenho fé no futuro, tenho fé sim, que tudo o que eu passo tem um porquê. Espero que o Santo Paulo me ajude a reconhecer e aceitar os seus defeitos e achar coisas bonitas. Mas não é fácil.