segunda-feira, 29 de março de 2010

triste fim ou apenas o começo?

Finalmente* assisti Apenas o Fim.
De Matheus Souza, um menino de apenas 20 anos (agora deve estar com 21), no último ano da faculdade de cinema, o filme foi o burburinho do Festival de Cinema do Rio, ano passado. Parece que a história conquistou grandes cineastas, como Bruno Barreto e Domingos Oliveira.
Numa história leve, resumida a diálogos entre dois personagens e alguns flashbacks do relacionamento do casal, eles têm uma profunda DR.
Quando a namorada de Tom resolve fugir, mudar para algum lugar, mudar de vida: "Você nunca teve essa sensação de que se você não mudar a sua vida urgentemente, você explode?", ela vem conversar com ele para terminar.
E assim se dá a DR, entre discussões, lembranças, momentos, xingamentos, dedos nas feridas, acusações de defeitos, elogios, beijos...
Enfim, apenas o fim.
Por formas sutis, ele aquece o coração. Não tem como você ficar triste com esse término de relacionamento. MESMO!
Talvez porque nós, os telespectadores, sabemos tão pouco da história do casal, não se sabe por quanto tempo namoraram, porque começaram a namorar, quais são os momentos fofos, os momentos tristes, que você foca apenas que o relacionamento deles está por um fio.
E, ah, confesso ter desejado ter uma história dessas pra mim, mesmo que melancólica.
É como uma música do Los Hermanos, que é triste, mas lava a alma, deixa leve, pensativo, sereno...
Talvez seja a junção perfeita do desalento com a limpeza da alma.

*Como o filme foi feito com poucos recursos, a distribuição foi pouca no ano passado. Apenas nas principais cidades do Brasil é que ele lançou. E, por motivos óbvios, eu não vi, claro. Finalmente vi pelos recursos do compartilhamento de arquivo. Obrigada, Internet.




domingo, 28 de março de 2010

hora do planeta

Como é difícil ficar sem luz hoje em dia. Acho que é tão imprescindível quanto água encanada.
Ontem, dia 27 de março de 2010, das 20h30 as 21h30, teve a Hora do Planeta. Uma mobilização para manifestar a preocupação com o aquecimento global, que consiste em apagar as luzes durante 1 hora.
Vários países participam e o Brasil também. E eu também participei da manifestação.
Desliguei tudo aqui em casa e ficamos 1 hora à luz de velas.
Eu jantei, li um pouco do livro e dormi nessa uma hora.
Eu realmente senti falta da luz. Nesse meio tempo, queria ter tomado um banho quente, colocado meu celular pra carregar e assar uma pizza.
Mas, fui firme e só fiz isso depois da 1 hora.
E aqui eu registrei o momento da Hora do Planeta. E participei da tag no Twitter #HoradoPlaneta/#PlanetHour




Minha mãe e a nega maluca! :D
















A Vivi (lá trás) e a Preta (que por motivos meio óbvios não aparece na foto huahauha) também participaram da Hora do Planeta em cima da minha cama ¬¬

quarta-feira, 24 de março de 2010

é uma estória sobre o amor



Rever ontem 500 Dias Com Ela (500 Days of Summer) me deixou meio pensativa sobre relacionamentos.
Pra quem não assistiu, por favor, veja! Só não veja se você recém terminou um relacionamento. E não adianta dizer que você é frio e que filmes não te abalam, você vai se identificar com um (ou uma) do casal.
O narrador ao mostrar os personagens conta que "não é uma história de amor, é uma história sobre o amor." Em resumo: Tom (o lindo Joseph Gordon-Levitt) se apaixona por Summer (a musa fofa e indie Zooey Deschanel). Só que ela não.
Eles têm um affair, ele morre de amores e ela não se apaixona. Quando ela termina ele cai ao chão e sofre horrores por isso.
Já vi esse filme em outro lugar...
Se ela não acredita no amor, por que continuou a ficar com ele? Mesmo quando deixou claro que ela não queria compromisso e ele aceitou.
Uma das minhas conclusões é que você não pode (ou não é aconselhável) amar/gostar por duas pessoas. E pior, quando você está apaixonado voce não consegue enxergar a intenção do outro. Triste. Muito triste isso.
Talvez porque as pessoas sentem vontade de estar com alguém e não medem as consequências de que mesmo deixando claro, elas podem se apaixonar.
Outras até namoram-casam, dizem 'eu te amo', sem estarem à vontade com esse relacionamento e continuam levando.
E enquanto isso, os vários Toms da vida real sofrem, choram, sofrem mais um pouco por várias Summers. Essa é a vida e essa é uma história real sobre o amor.
Pior é que sempre um vai amar o outro mais e não sei qual é o pior. Amar demais ou de menos. Os que deram certo (e quem disse que eles deram, né?), acho que há um equilíbrio. Não sei.
Não estou frustrada com relacionamento nenhum por agora, só acho que isso é cruel, essa coisa do amor, do relacionamento, de alguém amar mais que outra pessoa. Sofrer. Puxa, e como é doído isso.

Essas podem ser minhas conclusões tolas , ou não.
Mas, que dói, dói. E me dá uma pena do Tom, por demais. =/
É a vida.






- what happens?
- what always happens: life.









Aviso 1: Se você recém saiu de um relacionamentou ou ainda está doído com o último NÃO VEJA! Sério!
Aviso 2: A trilha é ótima: tem The Smiths, Regina Spektor, She & Him...
Aviso 3: A fotografia é impecável e a sintonia (ou a desintonia) entre o Joseph e a Zooey é perfeita. Zooey é uma linda e o Joseph lembra muito as expressões do Heath Ledger.

segunda-feira, 22 de março de 2010

descobri o meu problema

E ele se chama preguiça

bicicleta ou casamento?

Acho que o meu grande problema é a falta de paciência.
Querer abraçar o mundo e faltar com a Senhora P. faz o meu tipo.
Quero muitas coisas, quero tudo ao mesmo tempo, quero já! Como aquela criança birrenta e impaciente à espera do brinquedo de Natal, que abre o presente embaixo da árvore e estraga a surpresa.
Pior de tudo é que eu quero tantas coisas que nem sei quais são as prioridades e quais eu devo fazer primeiro que não faço mais nada. merde.
Quero terminar a faculdade, quero viajar pra fora do país, quero terminar vários livros que ficaram no criado-mudo lidos pela metade, terminar boa parte da lista de filmes a assistir, baixar umas mp3s faltantes, arranjar um rumo para a vida, adotar outro gato, quero morar em outra cidade, quero ir a um show em SP, aprender francês.
Pior é que muita das coisas que quero ou necessitam de sorte ou de dinheiro. coisa que nenhuma, nem outro eu tenho.
E fico nessa indecisão de casar ou adquirir um bicicleta. Enquanto isso, encalho na pedra, sem saber se enfrento a correnteza ou sigo o fluxo.

terça-feira, 16 de março de 2010

volume two



Vazou o mais novo álbum de She & Him, o Volume Two.
Eu amei. Bem o jeitinho Zooey Deschanel e M. Ward de ser.
Vontade de ouvir o álbum todo debaixo da sombra de uma árvore, sol com vento, suco de uva e um livro clássico ou a companhia de um amigo cão. (:
Minha música preferida até agora foi Brand New Shoes. Delícia.




sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

the way i am

Fofura de música, fofura de clipe.
Minha música pra sexta.



Ingrid Michaelson - The Way I am

make me a sandwich GaGa

Quem viu? Quem não viu? Quem gritou na frente do computador?
Quem chorou? Quem sorriu?




- I told she didn't have a dick.
- That's too bad.

- Once you kill a cow, you gotta make a burger.

GaGa superou-se. A-NI-MAL.

quinta-feira, 11 de março de 2010

dilexis na orah da manha~

Ando dormio puco,
chateaad,
casanda,
estfada,
rvotada,
cohroas.

e agoar, vem o probleme da dilesxia ed manha~
em resuom: precios abstriair.

~You gotta be able to smile through all this bullshit~

sábado, 6 de março de 2010

Oi, John Mayer

Depois de tocar Vultures, você passa lá em casa?
Bjs!

sexta-feira, 5 de março de 2010

wild inside

Eu finalmente assisti Onde Vivem os Monstros, do Spike Jonze e vim dar meu parecer.

Filme sutil, triste e mesmo parecendo ser para crianças, não há nada de infantil nele.
Max é um menino sozinho que cria suas próprias brincadeiras. Tem vários aspectos oscilantes que uma criança - e por que não os adultos?- tem: raiva, amor, rebeldia, carinho...
Ao ser chamado a atenção por ser deseducado, Max acaba mordendo a mãe. Foge de casa e cria um mundo imaginativo onde há vários monstros (fofíssimos, gordinhos que dá vontade de levar pra casa e ficar abraçada o dia inteiro, rs).

Carol, KW, Alexander, Judith, Douglas, Touro, Ira; monstros que mostram a multifacetada personalidade do garoto espelhada nos gigantes barrigudinhos e peludos de olhos saltados.
Em meio a uivos, gritos, lutas, tentativas de mordidas há um cenário seco, desértico e triste da imaginação de Max.

Todo esse mundo criado, Max faz uma própria análise daquilo que é a sua vida, as decepções, as dores, a raiva, a revolta. E que tudo isso pode encontrar um acalento na compaixão que tem pela mãe e pela irmã, quando no final, come um bolo de chocolate com um copo de leite e sorri ao ver a mãe dormir na mesa depois de servi-lo.
Afinal, todos nós temos o wild inside, não acham?

Ah, a trilha fofa é feita pela Karen O dos Yeah, Yeah, Yeahs!

~I don't want you to go, I'll eat you up, I love you so.~

quinta-feira, 4 de março de 2010

emoção do stop motion

Lembro-me quando pequena, que havia um programa no Discovery Kids que mostrava os truques do cinema. E um deles, falava sobre stop motion. E achava aquilo fascinante!
Consiste numa técnica muito simples - e extremamente trabalhosa - de movimentar sutilmente o objeto parado e fotografá-lo quadro a quadro. Depois de vários sutis movimentos, juntam-se os quadros numa película cinematográfica, dando assim o movimento contínuo.
O meu diretor favorito, Tim Burton, usa demais essa técnica em seus filmes. Vide: The Nightmare Before Christmas, algumas cenas de Beetlejuice, Corpse Bride e meu curta favorito - Vincent.




Tim Burton no set de filmagem de Corpse Bride.













Recentemente, a cantora fofíssima Alison Sudol, mais conhecida como A Fine Frenzy, fez o seu clipe em stop-motion também.


Gosto desse aqui também {e a música é uma delícia}.



E não menos importante, stop motion com Post-it. Haja paciência para colar e descolar esses papeizinhos na parede.