
Filme sutil, triste e mesmo parecendo ser para crianças, não há nada de infantil nele.
Max é um menino sozinho que cria suas próprias brincadeiras. Tem vários aspectos oscilantes que uma criança - e por que não os adultos?- tem: raiva, amor, rebeldia, carinho...
Ao ser chamado a atenção por ser deseducado, Max acaba mordendo a mãe. Foge de casa e cria um mundo imaginativo onde há vários monstros (fofíssimos, gordinhos que dá vontade de levar pra casa e ficar abraçada o dia inteiro, rs).
Carol, KW, Alexander, Judith, Douglas, Touro, Ira; monstros que mostram a multifacetada personalidade do garoto espelhada nos gigantes barrigudinhos e peludos de olhos saltados.
Em meio a uivos, gritos, lutas, tentativas de mordidas há um cenário seco, desértico e triste da imaginação de Max.
Todo esse mundo criado, Max faz uma própria análise daquilo que é a sua vida, as decepções, as dores, a raiva, a revolta. E que tudo isso pode encontrar um acalento na compaixão que tem pela mãe e pela irmã, quando no final, come um bolo de chocolate com um copo de leite e sorri ao ver a mãe dormir na mesa depois de servi-lo.
Afinal, todos nós temos o wild inside, não acham?
Ah, a trilha fofa é feita pela Karen O dos Yeah, Yeah, Yeahs!
~I don't want you to go, I'll eat you up, I love you so.~
3 comentários:
Realmente o filme não é para crianças, elas não entenderiam nada e só achariam os monstros legais e super-apertáveis.(o que é verdade)
Achei o filme muito bem feito e realmente meio triste. Só perdi um pouquinho da noção do tempo, sei lá.
Achei um filme bem legal, mas meio chato de entender, se você não souber o que você está vendo antes de começar a ver o filme.
A trilha é realmente muito fofa :B
Ah, gostei do banner a la Banksy :D
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